quinta-feira, 24 de maio de 2012

GAVIÃO HARPIA

O grupo começou a sua apresentação bem acanhado e cheio de vergonha. Situação inteiramente normal, para quem raramente apresentou um trabalho para a classe.





Os colegas de sala ajudaram, e ouviram atentamente a apresentação.






E dessa maneira eles começaram a explicar tudo sobre a vida dos Gaviões Harpia. 
O grupo havia me entregue o material de pesquisa alguns dias antes, sendo assim aproveitei o momento e fiz algumas perguntas sobre a vida dessa ave, o que foi muito útil, pois os alunos lembravam sobre o assunto estudado e contavam para a turma, todas suas descobertas.





A classe gostou muito da apresentação, o que serviu para pensarem ainda mais, nos seus futuros trabalhos.


Pensando na pergunta inicial que norteia a nossa pesquisa, a fêmea do Gavião Harpia bota dois ovos, porém cuida apenas do que se quebra primeiro, descartando o segundo ovo.





CONHEÇA UM POUQUINHO SOBRE O GAVIÃO HARPIA
A MAIOR AVE DE RAPINA DO MUNDO




Características

Mais poderosa predadora entre as aves de rapina do mundo, o gavião-real ou harpia é a maior ave de rapina da América do Sul, possuindo porte majestoso e imponente. Pode medir de 50 a 90 cm de altura, cerca de 105 cm de comprimento e possui 2 m de envergadura. O macho pode pesar de 4 a 4,5 Kg e a fêmea de 6 a 9 Kg.
Suas asas são largas e redondas, as pernas curtas e grossas e os dedos extremamente fortes com enormes garras. A cabeça é cinza, o papo e a nuca negros.
O peito, a barriga e a parte de dentro das asas, brancas. Seus olhos são pequenos. Possui um longo topete, uma crista com duas penas maiores e a cauda com três faixas cinzentas. É a ave de rapina mais forte do Brasil, capaz de levantar um carneiro do chão. A realeza das harpias não se deve apenas à sua aparência imponente - asas, cauda e um colar em torno do pescoço negro, peito branco e cabeça ornada por um cocar cinza e macio, do qual despontam dois conjuntos de penas maiores, semelhantes a "chifres" -, mas principalmente à sua incrível força e ferocidade.
Uma harpia adulta carrega um animal de mais de 10 quilos. Suas garras são tão poderosas (a unha chega a medir 7 centímetros) e sua força tão grande, que ela consegue, em pleno vôo, arrancar uma preguiça da árvore. Pode viver até 40 anos.
Habitat
Florestas tropicais altas e densas. Na Mata Atlântica a população está em declínio, mas sua maior ocorrência é na Amazônia.


Hábitos

Tem um assobio longo e estridente. Voa alternando rápidas batidas de asas com planeio. Quando ataca uma presa, torna-se veloz e possante, podendo carregar para uma árvore, mamíferos de médio porte. Avessas a mudanças de hábitat, as harpias costumam se estabelecer em um território de caça de cerca de 100 quilômetros quadrados de extensão.


Alimentação

Animais de médio porte como preguiças, macacos, filhotes de veado e caititu, aves como araras e serpentes. A harpia está no topo da cadeia alimentar (não tem outros predadores a não ser o homem).


Reprodução

Reproduzem-se de junho a novembro. O ninho, construído pelo casal em uma das árvores mais altas da área, é perene e refeito a cada período de reprodução, que normalmente ocorre de dois em dois anos. Nidificam em árvores altas e de troncos fortes, seu ninho consiste em uma pilha de galhos, a fêmea coloca dois ovos. A incubação dura em torno de 56 a 58 dias, sobrevivendo apenas um filhote, que é alimentado pelos pais até sair do ninho entre 6 e 8 meses. Chega a maturidade somente no quarto ano de vida.


Ameaças

Ameaçada de extinção. Atualmente encontra-se praticamente restrita à Floresta Amazônica, devido à caça indiscriminada pelo homem, d estruição do habitat e o tráfico de animais.


Habitat

Árvores altas, dentro de vasta mata, onde constrói seus ninhos. Habitava as matas brasileiras de forma abrangente. Hoje pode ser encontrado na Amazônia e visto raramente na Mata Atlântica. Na região amazônica da Guiana, onde foi bem estudado, verificou-se que é um predador sobretudo de mamíferos.


Hábito alimentar

Sua alimentação é composta de animais de porte médio, como aves, macacos e preguiças, que são capturadas quando tomam sol nas copas das árvores, de manhã cedo.
Elas caçam pelo menos dezenove espécies de animais, desesseis destas são arborícolas.
Em cativeiro são alimentadas com carne, pequenos animais como pintos, ratos, etc..


Reprodução

As harpias, como as águias em geral, são monogâmicas, unindo-se por toda a vida.
Elas fazem ninhos em árvores muito altas, com galhos bem separados, de até 40 metros de altura.
O casal dá uma cria a cada dois ou três anos.
As fêmeas depositam um ovo ou dois, mas, caso ambos os ovos sejam incubados com sucesso, em condições naturais somente o primogênito sobrevive, já que o filhote maior invariavelmente matará o menor (este "cainismo" é comum a várias espécies de águia, e permite estratégias de conservação baseadas na remoção do filhote menor do ninho para criação artificial).
O filhote testa suas asas com seis meses. No entanto, fica sob os cuidados dos pais, sendo alimentado, por outros seis a dez meses, mantendo, assim, uma longa dependência.
A maturidade sexual é atingida aos quatro ou cinco anos e o indivíduo pode retornar ao mesmo ninho em que nasceu
   


Curiosidades

Por causa do tamanho e ferocidade do animal, os primeiros exploradores na América Central nomearam estas águias em função das monstruosas meio-mulheres/meio-águias da mitologia grega clássica.
A harpia é o pássaro nacional e está desenhada no brasão do Panamá.
A harpia é também o animal que artistas desenharam para criar 'Fawkes a fênix' para o filme Harry Potter e a Câmara Secreta.
A harpia é capaz de exercer uma pressão de 42 kgf/cm² (4,1 MPa ou 530 lbf/in²) com suas garras. Ela pode erguer mais de 3/4 de seu peso.
A harpia é, com controvérsias, a águia mais pesada ainda vivente, e a águia-das-filipinas é a única águia viva que se compara a ela em tamanho. Entretanto, a extinta águia-de-haast da Nova Zelândia era aproximadamente 50% maior do que ela.
A harpia dá nome ao projeto de inteligência artificial mantido pela Receita Federal Brasileira.

Referências
1999. "Harpia harpyja" (On-line), Animal Diversity Web.


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